14.1.04

Casos muito restritos e ilusórios

Escrevo este post sem pensar muito, sem recorrer a tantas palavras ou a tantos minutos de pensamentos. E só para esclarecer para alguns que não vou embora. Não vou deixar o blog para trás. Não ainda. Quando isso virar um blog eu talvez o faça. Mas não agora.

A despedida a que me refiro no post logo abaixo é algo mais pessoal e profundo. Algo que me compele desde o dia do meu nascimento e desde quando aprendi, sem ainda saber o que era, a ser crítico. Também não vou ficar aqui descrevendo tudo que pensei e deitei sobre a tela naquele post. Basta dizer que me despedi, e espero eu pra sempre, de alguns conceitos e preconceitos que a vida insiste em colocar sobre nós. Basta dizer que estou partindo para buscar um modo de vida menos ordinário, menos ligados aos conceitos puramente comerciais e materialistas, mesmo que o trabalho escorchante continue a me escravizar. O conformismo será só fingimento.

E quanto ao blog, ele continua como sempre, na eterna tentativa de desafiar as mentes dos que passam por aqui. De provocar reações novas ou velhas nos cérebros e olhos do nosso tempo, que parecem não se impressionarem com nada e não se moverem por nada. De fazer todos que leiam essas palavras pensarem e questionarem suas próprias ações e existências. E embora essas tarefas sejam por demais nobres pra serem acomodadas nos moldes de um insignificante e comum blog, ainda acho que às vezes acontecem diante destas telas alguns "casos muito restritos e ilusórios".

See Ya