14.7.03

O Projeto - Parte Final

Sala de espera do Hospital Nossa Senhora do Bom Parto - 16/12/1983 - 18:12hs

- E aí, Doutor? Como foi a operação?
- Tudo correu perfeitamente bem, Dona Maria. A cirurgia foi um sucesso e o objeto foi retirado.
- Ai, Graças a Deus. Mas e então, o que tinha no nariz do meu filho?
- Bem, a senhora poderia me acompanhar.
- Claro, Doutor.
- Por aqui. Sente-se Dona Maria. Pois então. Eu chequei em diversos lugares, mas não consegui encontrar uma descrição para o que estava no nariz do seu filho. A princípio parece apenas um pedacinho de metal, que pode ter saído de um brinquedo. Mas não consegui encontrar nada capaz de emitir som ou luz no objeto.
- Ai, Doutor, será que ainda tem algo dentro do meu filho?
- Não. Certamente não há mais nenhum corpo estranho no corpo de seu filho, eu verifiquei cuidadosamente. Mas de qualquer forma vou enviar o corpo retirado para análise.
- Muito esquisito esse pedacinho de metal! Não sei de onde veio isso não. Mas felizmente o senhor conseguiu tirá-lo de lá. Muito obrigada, Doutor.
- Não agradeça a mim. Agradeça o seu filho, que encontrou o corpo estranho e começou a cutucá-lo. Não fosse isso, talvez os problemas no futuro fossem maiores.

Estacionamento do Hospital Nossa Senhora do Bom Parto - 16/12/1983 - 19:23hs

- Doutor Julião?
- Ahnn... pois não?
- Desculpe abordá-lo desta maneira, mas não tive outra opção. Meu nome é Meireles, e este é o Paiva. Nós somos agentes da Polícia Federal. Será que o senhor poderia nos acompanhar?
- Polícia Federal? Bem, o que aconteceu? Em que eu posso ajudar? Olha, eu não posso acompanhá-los, minha esposa está...
- Sua esposa pode esperar.
- Não, eu...
- Escuta aqui, Doutor, nós já sabemos...
- Calma, Paiva!!
- Calma uma ova, Meireles! É o seguinte, Doutor, nós já sabemos que você operou o garoto.
- Que-que garoto?
- Não se faça de bobo, rapaz!! O garoto com o objeto no nariz!
- Ahn se-sei. E daí?
- Onde está o objeto agora?
- Eu não sei!
- Não sabe? Não sabe uma ova, Doutor. É melhor dar logo esse objeto pra gente. Pessoas muito importantes e influentes querem esse negocinho.
- Paiva!
- Fica quieto, Meireles. Tá mentindo pra mim, Doutor?
- Eu?
- É. O senhor mesmo. Pois eu acho que o objeto está com você agora mesmo. Aposto e ganho!
- Olha. Veja bem. Meu Deus! Não aponte isso pra mim. Acalmem-se vocês dois. E-eu acabo de lembrar que fiquei mesmo com o objeto. Veja, está aqui, no zíper da minha mala.
- Então, passa logo a maleta pra cá, Doutor.
- Claro, cla-claro. Aqui está.
- Ótimo. Agora vamos. Meireles, enfia o homem no carro.
- Co-como assim? Vocês vão me enfiar no carro? Não.. nããããão!!!

Centro de pesquisas avançadas de Zilunghia IV

- UKh sfliuas hkjk asfkaklw tfkaakwug eaçwei l Aalw a weta wjet (Droga, perdemos sinal da sonda, Aalw!!)
- aygufdkuas erfakye aklyg raky rgkwy gaskey galyg alwyg ral gslrgekl tgaleu gtailwu egtlaiu galwi ugrliu tgawlutgwlaiu gtlawui rgelrtu gal tgalw egtlat law glsdku il grat lawughlaiw etlawetlai tlaiw utlaiw ueglae tlubfvgailuhtawlçe uhfa (Ahhh!! Fala sério!!)
- kus fjk (Porra, to falando!!! Eu sabia que isso ia dar merda. Eu falei pra não usar filhotes. Mas você é teimoso!)
- kj efiksg efkly sgekl yskldybklesuer fsle gftkls ygfks gfluei fsluig s (Foi mal!)
- kjhs ksh fsl u hssgfssbskssgks egkj sbegiu hsg (E agora, o que vamos fazer?)
- auk hfak faufh ak uhawku hraf (Escuta, pra que era essa sonda mesmo?)
- KI Hfs,ku fs hgskd gfs k sku skuhgksd hgsl rhlsi hge h Timão isu gfjyg sej gsku hgs (Como assim, pra que era??? Anos de pesquisa e muito dinheiro foi jogado fora por causa deste erro. E o pai do moleque é Corinthiano roxo. Ia levar o filhote ao estádio. A transmissão tava acertada. Tinha até chamado uns camaradas pra virem pra cá. Agora já era! Outro final de semana chato nesse laboratório.)
- Kise hfksuh ks,b g jksg ksjg hjass kljgfshegah fsd dsgfuk sdrgiueragkjb wakutgkjbkerghkuwhgkjsdbv iwefr wiuf wkjbf masjb fgkaghkasj gfkajghkk asrk fkwa ejrk awe k gwk uegfkwgefkw gek w (Poxa. Foi Mal!!)
- Thománoku!!! (Fazer o que, né?)

See Ya