3.9.03

Síntese

Há muito descobri que eu era ator. Independente do que eu fizesse em minha vida, eu seria um ator. Um ser que precisa viver com intensidade todas as experiências de uma vida. De paixões arrebatadoras a situações encardidas e miseráveis. De perigos e felicidades extremas a pífios momentos de estagnação e idiotismo. De aventuras heróicas a mortes trágicas prenunciadas por bruxas ou espíritos.

Muito cedo descobri que meu lugar eram os palcos dos teatros e da vida. E de diversas formas já havia encontrado maneiras de expressar isso. Hoje encontrei uma das mais sublimes expressões disso, disfarçada na voz tranquila, mas certeira de Carl Jung:

"O artista não é uma pessoa dotada de livre arbítrio que persegue seus próprios objetivos, mas alguém que permite à Arte realizar seus propósitos através dele. Como ser humano, ele pode ter humores, desejos e metas próprias, mas como Artista ele é "homem"num sentido mais sublime - ele é um homem coletivo - alguém que carrega e molda a vida psíquica inconsciente da humanidade." - Jung, 1933.

See Ya

PS: não tenho tido muito tempo de escrever, mas estou gradualmente preparando toda uma série de posts. Fiquem com este rascunho acima e com posts antigos por enquanto. Aplaquem suas curiosidades, pois sua fome não é de formas, e sim de saberes.