19.8.06

Aninha

Aninha gosta mesmo de fazer tipo. O tipo que se esfrega em mim até meu pau quase estourar, e que com a maior cara lavada do mundo puxa meu braço pra longe quando eu vou babando agarrar e apertar aqueles seios maravilhosos dela. E ainda pergunta, quase surpresa, por que eu não estou com sono.

Ah, Aninha! Quantas vezes você já me deixou na cama, de manhã, pensando somente e somente em me agarrar às suas coxas e morder, de boca cheia, sua bunda? Quantas vezes, no banho, depois de dormir contigo, eu não toquei uma punheta estranha, com tesão e frustração, enquanto você preparava, com sua cara de inocente, café na cozinha?

Com você as coisas sempre são uma montanha russa. Em alguns dias eu até posso te tocar, te dar prazer, te encher de tesão e te fazer gozar na minha boca ávida por você. Esfrego-me em você como se fosse a última vez, porque pode mesmo ser. Amanhã quem poderia adivinhar o que seria? Talvez nem um beijo eu ganhe, ou talvez só possa pegar na sua mão, e quando você quiser e deixar.

Mas um dia Aninha, eu vou cansar. Cansar de esperar e de deixar as cartas na sua mão. Quando você tentar tirar minhas loucas mãos de você, eu vou deixar, e vou arrastar sua mão direto praquele lugar que você está querendo tanto, mas está fazendo tipo. E vou te pegar e te fazer ver estrelas, arfejar e gemer até suar tanto que vai parecer uma fornalha prestes a explodir. Vou te agarrar e te apertar contra o colchão e contra a parede e contra o chão. Você vai sentir cada segundo que passou fazendo tipo, Aninha, ah vai! E vai gostar!

E depois de gozar como uma louca e ficar toda ensopada do seu suor e do meu gozo, eu vou te deixar no colchão, procurando por um pouco de ar e um pouco de sanidade e razão, pensando, sem saber responder, em porque você não deu antes pra mim.

See Ya