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312 posts.
3 layouts.
4 anos de Quando Isso Virar um Blog.
Os números refletem já quatro anos em que venho publicando textos com mais ou menos frequência no blog. No meio do caminho ainda fui agraciado com a presença de meu blogmate, Marcelo Barros, e só posso dizer que escrever aqui tem sido muito bom.
Críticas, crônicas, contos, resenhas, homenagens, opiniões, divergências, controvérsias. Muito passou por aqui, e depois desse tempo, algo fica muito claro pra mim: o Quando Isso tornou-se parte inexorável da minha vida. Obteve sucesso em mesclar-se a todas as outras coisas que faço e ficar, permanecer. Mais do que o ato de escrever em si, do que o ato de comunicar, ficou impresso em mim a necessidade de criar. E grande parte do meu processo criativo e o reflexo que ele teve em minha vida está estampado aqui. Em momentos em que não consegui criar (em qualquer aspecto) foram os períodos de menos atividade deste cafofo virtual. Meus humores e sentimentos tornaram-se tantas vezes em palavras e temas e opiniões aqui nessa tela, que hoje é automático transpor para cá quase tudo em que penso. É praticamente impossível passar um dia sem pensar no Quando Isso.
Quando o criei, acreditava que poderia dar vazão a todas as minhas idéias e levá-las onde quer que eu desejasse. Não foi bem assim, é claro, pois não só de idéias vive um blog (há também a divulgação, os links, a qualidade do que se expõe, etc...). Passei por fases onde quis transformá-lo num site, num portal, em algo maior, em algo menor. Momentos em que ele beirou o bloguicídio, seguidos de certos arroubos criativos e mudanças de cara. Mas enfim, ele (e eu, talvez) sossegou e encontrou seu lugar. Hoje não penso em torná-lo um grande site, com milhares de visitas, ou sequer com endereço próprio. Ele vai continuar, tão estanque quanto foi, a alcançar alguns poucos e tentar inspirá-los, desafiá-los, incomodá-los. Foram 4 anos criando moscas nas sopas, pedras nos sapatos. E assim continuará, pouco a pouco, enquanto as sopas e os sapatos existirem.
Procure um novo olhar, deixe a mesmice de lado, inverta suas idéias e sentimentos, critique, pense e repense. Repense você mesmo e seus caminhos. Esteja eternamente insatisfeito. Seja estranho e incômodo por opção e não se importe com as consequências disso. Na pior das hipóteses, poderemos comemorar ainda muitos aniversários juntos, aqui. E se não pudermos, comemoraremos outras coisas.
Feliz aniversário, Quando Isso!
See Ya
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4 anos de Quando Isso Virar um Blog.
Os números refletem já quatro anos em que venho publicando textos com mais ou menos frequência no blog. No meio do caminho ainda fui agraciado com a presença de meu blogmate, Marcelo Barros, e só posso dizer que escrever aqui tem sido muito bom.
Críticas, crônicas, contos, resenhas, homenagens, opiniões, divergências, controvérsias. Muito passou por aqui, e depois desse tempo, algo fica muito claro pra mim: o Quando Isso tornou-se parte inexorável da minha vida. Obteve sucesso em mesclar-se a todas as outras coisas que faço e ficar, permanecer. Mais do que o ato de escrever em si, do que o ato de comunicar, ficou impresso em mim a necessidade de criar. E grande parte do meu processo criativo e o reflexo que ele teve em minha vida está estampado aqui. Em momentos em que não consegui criar (em qualquer aspecto) foram os períodos de menos atividade deste cafofo virtual. Meus humores e sentimentos tornaram-se tantas vezes em palavras e temas e opiniões aqui nessa tela, que hoje é automático transpor para cá quase tudo em que penso. É praticamente impossível passar um dia sem pensar no Quando Isso.
Quando o criei, acreditava que poderia dar vazão a todas as minhas idéias e levá-las onde quer que eu desejasse. Não foi bem assim, é claro, pois não só de idéias vive um blog (há também a divulgação, os links, a qualidade do que se expõe, etc...). Passei por fases onde quis transformá-lo num site, num portal, em algo maior, em algo menor. Momentos em que ele beirou o bloguicídio, seguidos de certos arroubos criativos e mudanças de cara. Mas enfim, ele (e eu, talvez) sossegou e encontrou seu lugar. Hoje não penso em torná-lo um grande site, com milhares de visitas, ou sequer com endereço próprio. Ele vai continuar, tão estanque quanto foi, a alcançar alguns poucos e tentar inspirá-los, desafiá-los, incomodá-los. Foram 4 anos criando moscas nas sopas, pedras nos sapatos. E assim continuará, pouco a pouco, enquanto as sopas e os sapatos existirem.
Procure um novo olhar, deixe a mesmice de lado, inverta suas idéias e sentimentos, critique, pense e repense. Repense você mesmo e seus caminhos. Esteja eternamente insatisfeito. Seja estranho e incômodo por opção e não se importe com as consequências disso. Na pior das hipóteses, poderemos comemorar ainda muitos aniversários juntos, aqui. E se não pudermos, comemoraremos outras coisas.
Feliz aniversário, Quando Isso!
See Ya