Títulos
Ao falar de identidade no final do post anterior, fiquei com uma coisa passeando pela minha cabeça: a quantidade de títulos que vamos carregando, acumulando, abandonando e incorporando durante nossas vidas.
Eu já fui (sem ordem alguma): menor de idade, secundarista, neto, marido, padrasto, enteado, reclamado, gerente, testemunha, diretor, noivo, encontrista, afilhado, dirigente, "aquele gordinho ali", estagiário, candidato, franqueado, calouro, fundador, criança, adolescente, formando...
Hoje, dentre várias outras coisas, sou: filho, professor, empresário, amigo, coordenador, adulto, tesoureiro, mineiro, ex-marido, colega, migrante, internauta, contribuinte, proprietário, fiel (o substantivo), padrinho, sobrinho, inquilino, primo, chefe, voluntário, estudante, irmão, blogueiro, motorista, sócio, vizinho, aluno, cliente, assinante, remetente, destinatário, torcedor...
Às vezes sou: estrangeiro, congressista, palestrante, ouvinte, telespectador, platéia, paciente (também o substantivo), visitante, sujeito de pesquisa, convidado, autor, colaborador, hóspede, monitor, entrevistado, entrevistador, especialista, iniciante, pintor de parede, aprendiz de cozinheiro, atleta, jogador, passageiro...
Além disso, acho que ainda vou ser: aposentado, aluno, velho, falecido, saudoso, mutuário, músico, ex-muita coisa, doutor, consultor, aventureiro, consulente, pioneiro...
Isso tudo faz parte de mim e da minha identidade. Mas, honestamente, tem hora que eu queria simplesmente ser! E você?