Moinhos ao vento
Tudo está ruindo.
Sabores, amores, valores
E no chão uma fenda está se abrindo.
Da fenda salta Satanás.
Temores, senhores! Temores!
E me olha nos olhos, sagaz.
Bufa e bate os cascos no chão.
Fulgores, suores, clamores.
E, como ele, levo uma espada na mão.
Avanço! Dessa vez vou matá-lo.
Dores, senhores! Dores.
E diante do inimigo, me calo.
Perdido, sustento um olhar vermelho.
Rotores, motores, sensores.
E o inimigo, senhores, era um espelho.
See Ya