23.5.03

Recarregada

Hoje eu ia postar aqui um comentário completo sobre o Matrix Reloaded, mas não será possível. Por um simples motivo: é impossível emitir qualquer opnião sobre o filme após vê-lo apenas uma vez.

Todas as críticas, boas ou ruins, serão falhas se seu criador tiver visto o filme apenas uma vez.

Matrix Reloaded é muito complexo e questiona muito mais coisas do que a primeira parte. Faz todas as dúvidas de Cypher, Morpheus e Neo parecerem brincadeira de criança.

Assistam. Duas vezes. E pensem muito. E aí talvez sejamos capazes de sacar melhor o que se passa na cabeça dos irmãos Wackowsky.

See Ya

20.5.03

Redenção

Quando isso virar um blog eu responderei aos comentários e aos e-mails que tenho recebido. A todos muito obrigado pelas mensagens e digo que vou responder a todos no próximo final de semana.

Muito obrigado ao Pedro, por render tantos interessados leitores ao Quando Isso e por me dar inspiração para escrever um post sobre pessoas que odeiam gatos, que em breve estará aqui.

E fiquei realmente muito contente e lisonjeado por saber que fui adicionado à lista de blogs lidos freqüentemente pelo Inagaki, que é o proprietáro daquele que eu considero o melhor blog da Internet, o Pensar Enlouquece.

Enfim, parabéns para o Jan, Thata, minha mãe, Péricles, Babi, Dhug, Sueli, Linda (também conhecida como Elacoelha), Néia e Geléia pelos seus respectivos aniversários e por me fazerem descobrir que agosto é o mês em que mais se trepa!!!

See Ya

Pense

O que te ofende? Do que você tem medo? Quem você gostaria de ver morto? Quem você gostaria de matar com as próprias mãos?

Você dá esmolas na rua? Ignora garotos pedintes no semáforo? Você votaria num negro para a presidência? Permitiria que sua filha namorasse um negro? E uma negra? E um gordo? Ou uma branquela gótica que usa piercing na buceta e pensa que vinho é sangue?

O que te faz feliz? E o que te enfuresse? Você fica impassível diante do noticiário da TV? Chora num capítulo de novela? Você transaria com alguém só pra fazer esta pessoa feliz? Ou só pra ficar feliz? Você cagaria na boca de uma pessoa se ela te dissesse que isso a faz feliz?

Você espancaria um estuprador? E um padre? Você condena o Nazismo? E o Capitalismo? Você iria a um museu? E a um baile funk? Você desejaria um deficiente físico? Ou um deficiente mental? Casaria com um tetraplégico? Entregaria toda sua economia a um pastor? E ao gerente da concessionária Toyota?

Comeria uma prostituta? Treparia com um garoto de programa? Quanto você pagaria pelo sexo de seu marido ou de sua esposa? Você acredita num deus onipresente e invisível? E nos demônios palpáveis do dia-a-dia? E em você mesmo? Você reagiria a um assalto? Abandonaria seu emprego por não gostar dele? Você ajuda crianças com câncer? Beijaria uma delas?

Você acredita que haja "gente bonita" em lugares agradáveis? Absolveria O.J. Simpson? E Fernandinho Beira-Mar? E o neguinho da favela que roubou comida? E o ministro que desviou comida? Compraria um CD da Kelly Key? Transaria com ela?

Adotaria uma criança chinesa hoje? Ajudaria um doente iraquiano? Acolheria um mendigo americano? Assistiria a um filme brasileiro? Serviria de voluntário numa FEBEM? Daria banho num idoso todo cagado e mijado? Votaria no Maluf? E no Lula?

Aceitaria suborno? Chantagearia alguém por dinheiro? E por sexo? Bateria o carro de propósito para descontar num desconhecido o stress da sua vida? Espancaria seus filhos? Denunciaria se visse um pai espancando uma criança? E se este pai fosse um traficante de drogas e armas?

Voltaria aqui se este post te ofendesse?

Você se conhece? Já se encarou no espelho hoje? Tente de novo.

E não pense em zebra!

See Ya

18.5.03

Tempestade de idéias

Imaginem uma tempestade. Uma chuva muito, muito forte. Pingos finos e alongados passando velozmente pelo seu campo de visão e desaparecendo, indo se chocar com alguma poça mais afoita, que vai engordando a cada pequeno bombardeio.



Tente imaginar agora alguém tentando conter o fluxo e organizar esta chuva torrencial. Alguém com a hercúlea tarefa de separar alguns pingos em grupos, guardar cada grupo em bacias, copos e outros recipientes de formas estranhas e distintas, para que depois alguém possa inteligivelmente contemplar estas amostras.

A cena que cada um de vocês imaginou deve estar bem parecida com o que vem se passando na minha vida e na minha cabeça ultimamente. Estou sendo acometido de uma enxurada, uma verdadeira tempestade de idéias exatamente num momento onde não consigo organizá-las, diferenciá-las e o pior: não consigo escrever ordenadamente sobre elas.

Tudo por aqui está imerso num profundo e rebuscado caos. Perdi o controle de quase tudo, seja dos textos que debilmente tento redigir, das ações as quais inutilmente tento imprimir algum sentido, dos projetos que desordenadamente tento finalizar ou da minha própria casa que repetidamente tento fazer parecer um local habitável e não o ninho de ratos que aquilo está parecendo.

O cansaço já tomou conta das poucas regiões do meu corpo que tentam, perenes, seguir adiante em meio a este caminho de feições barrocas. Sigo mais por efeitos inerciais do que por esforço próprio. Obviamente isso termina por se refletir em tudo que está ao meu redor.

Infelizmente o Quando Isso acabou entrando na chuva também e eu perdi o controle dele. Vocês, fiéis leitores, ou até mesmo os esporádicos degustadores deste cardápio confuso, devem continuar fingindo que as coisas lidas aqui estão interessantes. Só não finjam demais, de forma a acreditarem nisso piamente. Antes levar um soco no olho e um chute no saco do que ter uma platéia comportada, fiel e nada crítica.

Mas para atiçar, e de certa forma apaziguar, os inquietos cérebros de meus leitores, aqui vai uma pequena lista do que deve aparecer por aqui em breve. Esquizofrenia. Pessoas que odeiam gatos. Grilos, parte três. Não sinto quase nada. Como acertar os seis números da Mega Sena.Noam Chomsky. Críticas de filmes como X-Men 2 e Matrix Reloaded. Diálogos que não me saem da cabeça. O que escrever em trinta minutos ou menos. Como ler um blog. Rodas e lutas. Marshal Matters. Mandem assuntos que vocês querem ver aqui.

Agora vão. E voltem para contemplar o vazio. Sem esquecer que o vazio é uma grande tela nua, onde podemos colocar o que quer que nossas doentias mentes desejem.

See Ya

PS: só pra completar: PORRA, TIMÃO. VAI TOMAR NO CU. JOGA ESSA MERDA DIREITO. Pronto, Pedrão. Tá dito.

PS2: é impressão minha ou este post está bem confuso? Ha-ha. Grande novidade!

16.5.03

Cansaço

....ZzZzZzZzZzZzZzZz.....
............ZzZzZzZzZzZzZzZz.....
.ZzZzZzZzZzZzZzZzZzZz.....

See ya

15.5.03

Premonição

- Você sabia que o Cocadaboa tem um bolão onde a gente pode apostar em quais personalidades vão morrer este ano?
- Putz!! Sério?
- É. E olha isso: no ano passado um cara acertou que o Marcelo Frommer ia morrer, dez dias antes do acidente.
- Vai me dizer agora que o cara que acertou era motoqueiro.

See Ya

11.5.03

Os Grilos - Parte Dois (Leia também a Parte Um)

- Formigas!!
- O que !?! - respondeu a voz do outro lado da linha.
- Formigas! Eu detesto formigas. Sou capaz de esmagar uma trilha inteira delas.

A sala estava quieta. Televisão desligada, som num volume baixo, quase inaudível, enquanto Pedro Nunes falava ao telefone. Sentado num sofá e bastante entretido com a conversa, ele não se deu conta da repentina queda de temperatura. E mesmo que tivesse percebido, teria culpado o inverno e nunca adivinhado que tal fenômeno era o prelúdio de uma intervenção sobrenatural.

- HA!! Eu não disse que ia dar certo? Que esse negócio de jogo do copo funcionava mesmo? E aqui estamos. Na casa do maldito comedor de grilos!!

O grilo mais estressado já comemorava e sentia-se pronto para aplicar seu plano de vingança, quando percebeu que o outro grilo, vítima fatal de um soco, estava a seu lado, catatônico, quase hipnotizado, olhando para frente.

- O que foi? Paralizou? A viagem do Paraíso até aqui de deixou desnorteado? Ficou mudo? O que tá acontecendo com você? Fala alguma coisa, PORRA!
- I see dead crickets!
- O que !?
- I see dead crickets!
- Tá maluco? Claro que você vê. Também está morto, oras!

O outro grilo recuperou seus movimentos e deu uma leve balançada nas asas.

- Ahhh é! Mas sei lá, sempre quis dizer isso!

O grilo mais estressado mexeu suas antenas e levantou uma pata (que expressividade!!).

- Quer parar de besteira? A gente tá aqui pra um assunto sério. Viemos vingar nossas mortes, tá lembrado?
- Claro, né? Você acha que eu ia esquecer desse comedor de grilos dos infernos?
- Ahhhh bom. É isso que eu quero ver. Ódio nos seus olhos. Fúria. Raiva. Muita raiva.
- Grrr! Lazarento! Vou ensinar esse cara a nunca mais comer um grilo na vida.
- Ótimo, ótimo. Agora vamos. Já pensei em todo o plano.

Pedro acabara de desligar o telefone e levantou-se do sofá, olhando em volta para encontrar o controle remoto da TV, enquanto pensava em comer algo. E de repente viu, como uma marca esverdeada maculando a parede, um grilo, enorme, de uns 10 centímetros.

- Já vou te avisar - vociferou Pedro, contra o animal - Eu odeio insetos. Da ultima vez ainda tive a compaixão de ir pegar algo pra comer antes de matar o grilo, aliás, bem parecido com você. Feio pra diabo! Mas dessa vez não tem chance não. Adeus, bicho nojento!

E repentinamente uma voz veio pelas costas de Pedro, que o fez virar para encarar um outro grilo, que estava sobre a mesa de centro, ao lado de um prato, repleto de farofa. Seca e amarelada farofa.

- Não está com fome, assassino? - bradou o grilo mais estressado, ao lado do prato.

- Assassino? De grilos? - Pedro olhou rapidamente, mas com desdém, para o grilo na parede e lembrou-se do fatídico (para o grilo) episódio - Matei o inseto - confessou - E daí? Quem manda a droga do organismo quitinoso e hexápode invadir o meu apartamento? Virou estatística.

E nem bem terminou a frase, foi atacado pelo grilo que estava na parede. O inseto fez um veloz razante próximo à cabeça do rapaz, que num movimento de puro reflexo recuou e acabou por cair sentado novamente no sofá. Neste instante os dois grilos avançaram sobre ele. O mais calmo voou diretamente para o peito de Pedro e o mais estressado o seguiu, com mais dificuldade, pois carregava uma colher cheia de farofa.

- O que é isso? Grilos vingativos vindos do além? Então essa praga existe até no pós-vida. Eu não acredito. E de onde você tirou um prato de farofa? Grilos carregando colheres? Tá meio holywoodiano demais isso aqui, não?

- Bem - disse o mais estressado - As verbas e técnicas pra efeitos fantasmagóricos e sobrenaturais aumentaram muito com a presença do Spielberg.

- Ahhh... mas... peraí, o Spielberg não morreu ainda!

O grilo mais estressado fez um rápido movimento com o abdomén e então com a asa esquerda.

- Como vocês, humanos, são idiotas. No pós-vida tudo é atemporal. Não precisa esperar alguém morrer aqui pra presença dele estar no céu.

Pedro parecia ter encontrado um gancho para ganhar algum tempo.

- Poxa! Então vocês não precisam me matar, né? Se tudo é mesmo atemporal, é como se eu já estivesse morto.

As duas antenas do vingativo grilo mais estressado ergueram-se - Bem...

- NÃO MUDA DE ASSUNTO, SEU COMEDOR DE POBRES E INDEFESOS INSETOS. AGORA VOCÊ VAI PAGAR PELO QUE FEZ! - a voz do grilo mais calmo se fez ouvir por todo o recinto.

- Comedor? Mas eu...

- CALA A BOCA! CHEGOU SUA VEZ DE SER HUMILHADO E ESMURRADO COMO UM INSETO.

O grilo calmo, que repentinamente fora tomado de uma fúria incontrolável voou na direção deseu companheiro de vingança e tomou a colher para si, mas Pedro aproveitou o movimento de seus predadores para tentar levantar.

Num movimento rápido, o grilo mais estressado voou na direção do rosto de Pedro e o acertou próximo dos olhos. E a reação natural do rapaz gritar, com o susto do movimento, ou por dor. De qualquer forma o movimento foi infeliz. Aproveitando-se disso, o grilo mais calmo enfiou a colher cheia de farofa na boca de Pedro, que mais uma vez foi forçado a voltar ao sofá.

- AGORA É O SEGUINTE: AINDA VOU TE DAR UMA ÚLTIMA CHANCE. COM A BOCA CHEIA DE FARINHA VOCÊ DEVE FALAR O MEU NOME SEM CUSPIR UM SÓ FARELO DA MESMA. SE CONSEGUIR, VOCÊ SERÁ POUPADO, MAS NUNCA MAIS VAI ENCOSTAR NUM INSETO. SE FALHAR... - e então as asas do grilo mais calmo se agitaram - ...UM EXÉRCITO DE GRILOS ESTÁ REUNIDO AÍ FORA. TODOS MORRENDO DE RAIVA DE VOCÊ. SE VOCÊ FALHAR E CUSPIR FARINHA, ELES VÃO ENTRAR E NÃO VAI DAR NEM PRA RECONHECER SUA ARCADA DENTÁRIA.

Pedro fez uma cara de que estava entendendo, e ele já se via sem saída. Olhou então para os grilos, como que aceitando seu destino e decidido a encarar sua provação final, por mais absurad que ela parecesse. Encarou então seu carrasco, esperando que o nome do mesmo fosse revelado.

- Eu me chamo ASTOLFO, revelou o grilo.

O rapaz sentiu suas pernas amolecerem e sua pulsação aumentar. Suor escorria por suas têmporas. Jamais sairia vivo de lá. Mas tentou. Abriu a boca e tentou. Apenas tentou.

No segundo seguinte ao estapafúrdio esguicho de farinha, centenas de milhares de grilos invadiram a sala e o pobre Pedro, como muitos insetos que cruzaram seu caminho, virou estatística.

- Sabe que já me sinto bem melhor - disse Astolfo, mais tarde.
- Pois eu não! Ainda temos muito trabalho. A primeira parte foi difícil e ainda temos o segundo plano para colocar em prática.
- Como é mesmo o nome do...
- Marco Aurélio - respondeu o grilo mais estressado, com um estranho brilho nos olhos!

++ FIM DA SEGUNDA PARTE ++

8.5.03

Desabafo

Porra!! Caralho! Filho duma puta!!! Vai tomá no cu! Foda-se! Vai a merda, porra! Puta que pariu!!! Quase uma semana sem postar de cu é rola!!!!!!!

Pronto, falei!!

See Ya
No olho do furacão

Estou escrevendo de dentro de um furacão. Vacas e carros passam velozmente por mim, enquanto vejo um horizonte acinzentado, como uma nuvem de GRILOS que se aproxima.

Quisera eu ter controle sobre o furacão. Quisera eu acreditar que ele nunca vai desfazer, e que eu vou continuar aqui dentro. Quisera eu saber quando serei sugado de vez, ou quando serei expelido e finalmente expulso para uma não-existência.

Houve um tempo em que eu estava na parte externa deste veloz e atroz redemoinho de ar. Os ventos eram mais calmos. Contudo havia mais detritos, mais pedaços de casas, pessoas, lugares. Os sons eram mais baixos. Eu ainda ouvia o vazio do mundo lá fora. Mas quase não havia barulhos.

A sensação de estar subindo, de ser erguido e deixar de sentir o chão era a mais forte. Novas descobertas. Novas paisagens. E tudo passava tão rápido... Tenho a impressão de que foi ainda ontem que vi os últimos pedaços daquela escola flutuarem e se desmancharem atrás de mim. Ainda posso ouvir a voz de alguém feliz e apaixonado afogando-se em ventos distantes e ferozes de outrora.

E então eu entrei. Fui trazido cada vez mais pra dentro dos corredores de ar, das visões rodopiantes e frenéticas do tufão. Percebi que outros detritos, outros pedaços, surgiram e muitos outros são os que estavam na borda comigo. Contudo, ficou tudo tão rápido que às vezes eu posso ver a mim mesmo em outro lugar.

A todo momento sou sugado e sugado para o olho deste monstro. E começo a perceber o quanto eu mesmo sou também um detrito. Aqui eu entendi que as velocidades aumentam, e a sensação de ter novas descobertas ainda é forte, mas o centro do furacão começa a chamar minha atenção. Quero conhecer o centro. Quero saber onde levam estes ventos. Quero abrir velas e deixar que tudo se desmanche e seja espalhado por aí.

Hoje eu acredito que esta seja a única maneira de ficar pra sempre no furacão. Muitos pedaços de mim mesmo se espalhando, indo unir-se a outros detritos, a outros lugares. E enquanto isso acontece eu recebo muitos pedaços também e me recomponho com pedaços de outros lugares e pessoas e situações.

E certamente um dia alguns destes tantos pedaços que eu sou vão chegar ao olho do furacão. Só pra descobrir que ali fica o fim. Entretanto, o olho do furacão está tão distante. E mesmo assim eu poderia chegar até ele ainda hoje, ou daqui a 50 anos.

See Ya
Putz!! Isso aqui tá cheio.

Muito obrigado, de novo, a todos que tem vindo aqui ler meu blog. E pro Pajé, Thata, JP, meu pai, Márcio e Marcelo Barros um agradecimento especial por seus inspoirados e inspiradores comentários.

E pro Marco Aurélio e Pedro, só um aviso: o bicho vai pegar pra vocês. Ou eu deveria dizer o grilo vai pegar pra vocês. Esperem e verão.

Continuem lendo isso aqui, pra eu ficar famoso e vocês poderem dizer: "Sabe o Fabricio? É. Ele mesmo. Então, eu conheço o cara!!!". Imagina quantas minas vocês poderão atrair com esse papinho!!!!

See Ya

PS: ahhhhhhhhh e quem estiver afim de curtir uma noite em ótima companhia sonora, vá presenciar a noite de discotecagem da Thata, nA Loca, dia 18 (Rua Frei Caneca, 916 - Cerqueira César - São Paulo - (11) 3159 8889). Estão todos convidados. Inclusive o Pajé.

2.5.03

Ironias

Perceberam que meu teclado voltou ao normal? Pois é, perceberam errado.

Estou em outro computador, na casa da minha co-pilota. Sabem por que?

Algumas horas depois de publicar meu texto sobre eletroapatia meu HD queimou. Um curto-circuito, enquanto eu estava tentando acessar o HD do computador do meu amigo eletroapático. E o mais interessante (irônico, ou vingativo) é que quando queimou e saiu fumaça do meu HD, ele estava nas mãos deste meu amigo.

Ironias. Pro inferno com a comunidade eletroapática e paranormal.

See Ya

PS: quero escrever a segunda parte da história dos grilos e meus comentários sobre Carandiru e X-Men 2, mas vai ficar pra depois, pois agora tenho que correr atrás de um novo agádê e tentar recuperar os dados do meu.
Piada de oportunidade

A garota estava sem sua bolsa. Tinha ficado com o namorado, na fila do cinema.

Tinha de guardar o bilhete do cinema, mas também não tinha bolso. E sua carteira estava na bolsa. Pensa um pouco e resolve da forma que só uma mulher (ou um ser anatomicamente similar) poderia: guarda o bilhete dentro do sutiã.

Depois de guardar ali o bilhete do cinema sente-se um pouco desconfortável, afinal sutiãs e seios não foram feitos para servir como gavetas. Pelo menos a princípio. Ainda em meio a multidão que circulava pelos corredores do Shopping Center decidiu dar uma rápida conferida (ou uma rápida ajeitada, não entendo muito de sutiãs. Nem de seios. Só de piadas.) e mexeu no bilhete, e só então percebeu o olhar do babão que a estava encarando e olhando para onde não deveria.

- O que foi? Nunca viu, não? - a pergunta vem com toda sutileza de uma manada de elefantes africanos selvagens e muito, muito putos da vida.

E o rapaz, ali, desprevenido, como uma criança surpreendida após colocar cocô de coelho na boca pensando que era ovinho de chocolate, responde:

- Com etiqueta, não!

Infelizmente esse diálogo não aconteceu (mas a moça colocou o bilhete no sutiã, e o babão ficou encarando a cena). Infelizmente. Piadas de oportunidade são artigos raros e não se deveria desperdiçá-las. Quando isso virar um blog mais diálogos assim acontecerão.

See Ya